Atualmente com tantos romances “ ficantes”, aonde
está o abraço de ternura? Aonde ficou o aconchego? O colo para quando você está triste? O abraço
em que você se funde? O abraço aonde você se entrega?
Quanto mais romances voláteis, menos ternura, menos
entrega nas relações... mas dificuldades de contato. Relações mais sexualizadas
e menos ternas, mais retratéis, mais ariscas... mais gente com medo do toque...
do olhar no olho do outro, do contato humano imprescindível para nos
sentirmos humanos, queridos, acalentados.
Na psicoterapia começo a massagem terapêutica pelo
pé. Parte que parece mais distante, mais é zona de contato com a terra, com o
caminho que fazemos a cada dia. Parte do corpo que relaxa ao toque, que abre
caminho para a intimidade, que é de ternura, que permite o reencontro com a
necessidade do afeto tão esquecido em nossa cultura de amores líquidos.
A massagem é ferramenta da bioenergética. A esta
ferramenta adiciono óleos essenciais usados na aromaterapia, que acalmam,
sedam, energizam, estimulam. Para cada um, um toque determinado, um óleo
específico.
Assim, como Osho, entendo que a : “ A massagem é entrar em
sincronia com a energia do corpo de alguém e sentir onde ela está a faltar,
sentir onde o corpo está fragmentado e torná-lo completo de novo... é ajudar a
energia do corpo de modo a que ela não continue fragmentada e contraditória.
Quando as energias do corpo estiverem alinhadas e se tornarem numa orquestra,
então a massagem será bem sucedida. Assim tenha muito respeito com o corpo
humano. Ele é o verdadeiro santuário de Deus, o templo de Deus. Assim com
profunda reverência, prece, aprenda.”
Tania Jandira R. Ferreira